O integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES RS), Milton Kempfer, e os diretores da entidade, Elaine de Fátima de Oliveira, Paulo Mello e Sérgio Odilon da Silva, participaram ontem (27/07) de reunião da Câmara Temática sobre Proteção Social.Ao falar sobre a preocupação com os dependentes químicos nos hospitais, Milton disse que a administração estadual anterior fez uma proposta de repassar R$ 1 mil mensais para que as instituições fizessem o atendimento. “No entanto, não houve a preocupação com a qualidade desse atendimento”, enfatizou.
Segundo o presidente da FEESSERS, hoje, os hospitais possuem divisões em suas alas pediátricas, maternidade, clínica e cirúrgica e, através de uma divisória com cadeado, ficam confinados e misturados aos pacientes com distúrbio mental e dependentes químicos, sem dispensar um atendimento especializado. “Temos casos absurdos de agressão em técnicos e auxiliares de enfermagem”. Para Milton, é urgente que seja feita uma avaliação de qual o acolhimento que deve ser dispensado para estas pessoas, o investimento necessário para o acolhimento e que a eles seja dispensado um atendimento humanizado, com a devida eficácia no tratamento. Participaram da audiência além dos conselheiros, os secretários de Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira, de Segurança Pública, Airton Michels, adjunto da Saúde, Elemar Sand, de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, além do titular da Secretaria Executiva do CDES RS, Marcelo Danéris. |
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