Dirigentes do SINDISAÚDE integraram a manifestação, iniciada às 5h da manhã, e passaram por diversos pontos da área central da cidade, somando cerca de dois mil participantes, entre outros sindicatos e o movimento social da cidade. Ao longo do trajeto, pontos importantes da malha viária tiveram o trânsito totalmente interrompido.
Durante a realização dos atos públicos dentro do movimento, a presidente do Sindicato, Terezinha Perissinotto, a diretora de Finanças, Maria Tedesco, e o assessor jurídico, Everton de Ré, fizeram uso da palavra. Eles ressaltaram a importância da derrubada da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 – agora convertida em PEC 55 no Senado Federal – que congela por 20 anos os investimentos em áreas vitais como a saúde e a educação.
Defronte à Justiça do Trabalho, Éverton enfatizou que o objetivo do atual governo também passa pela perseguição desta instância judicial, vital para a defesa dos direitos dos trabalhadores do pais.
Desde às 5h da manhã, integrantes da direção do Sindicato postaram-se diante dos portões de duas das maiores empresas de ônibus da cidade: CODEPAS e COLEURB, argumentando com os rodoviários para que se integrassem ao movimento até as 8h. Durante todo o dia, a Brigada Militar acompanhou as manifestações e, junto com a Guarda Municipal de Trânsito, garantiu a normalidade do movimento pacífico.
Entidades representativas de diferentes categorias, entre elas agricultores, professores e trabalhadores em geral, movimentos sociais, estudantes e indígenas se manifestaram contra as medidas adotadas pelo governo federal nas áreas da saúde, educação, direitos trabalhistas e reforma previdenciária, e ainda relacionadas à exploração do petróleo no Pré-Sal.
Manifestações também foram realizadas diante do Fórum Central e da Agência da Previdência Social, onde o movimento foi encerrado às 14h. O ato principal teve início na Praça Tochetto .
Rosa Pitsch (MTb-5015)