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FEESSERS COBRA ESPAÇO DE DIÁLOGO COM A SECRETARIA DA SAÚDE

Hoje (17/04) pela manhã, na reunião ordinária da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, o presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do RS pediu à secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, que a FEESSERS tenha o mesmo espaço de diálogo com a secretaria, que está sendo dado à federação que representa os hospitais filantrópicos.
Milton Kempfer também pediu que as emendas parlamentares de bancada, que estão previstas, possam ser utilizadas para pagamento de salários dos trabalhadores dos hospitais, “sempre punidos com constantes atrasos no recebimento de seus proventos”.
Ainda em seus questionamentos, Milton observou que, antes de o governo do estado centrar esforços para no projeto de construção de um novo hospital regional em Palmeira das Missões, que ajude a abrir os hospitais prontos que ainda estão fechados como do de Santa Maria, de Guaiba, da Restinga (em Porto Alegre), e ajude a solucionar a crise da Santa Casa de Rio Grande e do Pronto Socorro de Pelotas.
Ele também disse que a FEESSERS será parceira do governo se houver movimento em prol do aumento do teto financeiro do estado.
Em resposta, Arita Bergmann, afirmou que reconhece a importância dos trabalhadores e que, sem eles, não faz saúde. Também falou que pretende contar com este segmento para buscar o aumento do teto do Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade (Teto MAC) com a bancada gaúcha no Congresso. “Vamos somar esforços”, pediu. Quanto à questão do HPR de Palmeira, disse reconhecer a necessidade de se concluírem os processos em andamento, afirmando ainda que é prioridade do governo a colocação em funcionamento do Hospital Regional de Santa Maria.
Na reunião ordinária que se transformou em audiência pública, conduzida pela presidente da Comissão, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), a secretária disse que se constatou um passivo de R$ 1,125 bilhão, dos quais R$ 488 milhões empenhados e liquidados: R$ 217 milhões para laboratórios farmacêuticos, R$ 93 milhões para hospitais e R$ 152 milhões para municípios. Dos R$ 639 milhões não empenhados, um grande volume, explicou, era para as prefeituras municipais, em parte para os hospitais.
A secretária relatou ainda que, nos primeiros cem dias do governo, além de constatarem a realidade das pendências, fizeram uma programação e um cronograma de pagamentos, para que os R$ 488 milhões já empenhados fossem pagos em 36 parcelas. Com relação aos hospitais – filantrópicos, públicos e de pequeno porte – foi feita uma programação para que também estivessem incluídos, porém, para minimizar o passado de dificuldades enfrentado por essas instituições, havia sido editado o Fundo de Apoio financeiro e de Recuperação dos Hospitais Privados, sem Fins Lucrativos e Hospitais Públicos (Funafir) 11, tendo sido já colocado à disposição dos 117 hospitais um valor de R$ 100 milhões, por meio de empréstimo do Banrisul.
Ainda conforme a secretária, na última sexta-feira, em reunião com a Federação das Santas Casas, havia sido anunciado, outros R$ 160 milhões para os hospitais como uma forma de reduzir o passivo desses estabelecimentos e possibilitar a gestão.
Além de Milton kempfer, participaram da audiência, o diretor de Finanças da Federação, Carlos Airton Weber dos Santos, pelo Sindisaúde de Alegrete, Jucelaine Machado de Almeida, e Arlindo Nelson Ritter e Júlio César Duarte pelo SINDISAÚDE-RS.
Rosa Pitsch – Assessora de Imprensa Sindisaúde Passo Fundo