O Seminário Dia da Consciência Negra, promovido pelo Comitê de Assuntos de Juventude, Gênero, Raça e Diversidade Sexual da Feessers reuniu dezenas de dirigentes sindicais e trabalhadores da saúde na tarde de ontem (13), no auditório da Federação.
“Como representantes dos trabalhadores nos sentimos na obrigação de realizar atividades que discutam como podemos construir a igualdade. Viemos todos da mesma origem e devemos nos respeitar acima de qualquer coisa”, afirmou Milton Kempfer, presidente da entidade, durante a cerimônia de abertura do evento.
A atividade foi iniciada com o painel “As desigualdades sociais dos negros no mercado de trabalho”, apresentada por Eduardo Silveira, jornalista e produtor da Rádio FM Cultura. Na sequência, o Bispo Dom Gílio Felício, do município de Bagé, falou sobre a relação do catolicismo com a comunidade negra ao longo dos anos no Brasil com a apresentação “A igreja católica e o povo negro”.
No primeiro momento da tarde, Silvia Regina Vieira, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência do RS, expôs o painel “A Saúde da População Negra”, seguido de Stênio Dias Rodrigues, Chefe do Setor de Auditoria do RS, do Ministério da Saúde – DENASUS que falou sobre as políticas afirmativas nos 25 anos da Constituição Federal de 1988.
O Grupo Tambores de Angola finalizou as atividades do seminário com o painel “Segurança Alimentar nas Comunidades Quilombolas”, apresentado por Daniel Soares e Daniela Lessa. Por fim, o grupo fez uma apresentação musical contemplando a temática negra.
Para Elaine de Oliveira, coordenadora do Comitê, o evento cumpriu o papel esperado. “Acredito que a atividade tenha incentivado a todos os participantes a fortalecer a luta do combate à discriminação. Através deste seminário, o Comitê conseguiu mostrar que existe um caminho, um meio para melhorar a situação dos negros na sociedade”, finaliza.
Graziele Corrêa – Mtb 14.890