Na sexta-feira, dia 25 de novembro, na reunião entre dirigentes da Federação, presidentes de sindicatos filiados e integrantes do Comitê da Diversidade, representantes da Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social (STHAS) de Lajeado fizeram uma exposição de projetos relativos à juventude e idosos daquele município.
A técnica Márcia Duarte apresentou o Fórum da Juventude. De acordo com assistente social, o programa foi posto em prática, pela primeira vez, em 2009. “É uma iniciativa pioneira da STHAS e tem como objetivo dar vez e voz aos anseios dos jovens lajeadenses”, explicou.
Sueli observou que o evento ocorre anualmente e contou este ano com a participação de sete adolescentes por escola, das três redes de ensino, que estejam freqüentando o 7º, 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental, ou Ensino Médio.
O Fórum, lançado em 2009, teve a participação de 187 jovens na edição deste ano, em 1° de outubro. Drogas, meio ambiente, trânsito, saneamento básico, bullying, foram alguns dos temas abordados, segundo ela.
A assistente social conta que os jovens já estão projetando a “Lajeado no futuro”: eles colocam suas idéias, anseios e sugestões, produzindo um documento, que é entregue aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, escolas municipais e outras entidades representativas.
No III Fórum, deste ano, os 187 jovens, entre 13 e 18 anos, representando 28, dos 33 educandários, das três redes de ensino de Lajeado tiveram o retorno da carta produzida na última edição que, segundo Sueli, ajudou a construir algumas das ações concretas do Governo de Lajeado.
Exemplificando, disse que na STHAS, houve a criação, em julho de 2010, do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), por meio do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), onde são atendidas as famílias em situação de violência e risco social.
Os adolescentes abordaram a questão das ciclovias, já sendo concluídos mais de 8,5 mil metros e pista para bicicletas. Outro investimento é na qualificação dos professores, através do Projeto “Continuidade e Qualificação: Estudar para Fazer Escolhas e do “Proletramento de Linguagem e Matemática, além da realização de reuniões pedagógicas, que ocorrem semanalmente nas escolas.
“Mais ações realizadas, dão conta da participação na criação e implantação do Caps Crescer e Caps Álcool e Drogas, priorizando o atendimento ao dependente químico e conseqüente combate à drogadição e ajuizamento de ação civil pública para garantir o transporte escolar gratuito para os alunos do ensino médio do município.
Segundo a assistente social, a secretaria garante este espaço de protagonismo aos jovens, assegurando o direito de discutir e exercer a cidadania com uma participação mais ativa.
Projeto Conviver
Para o sábado, dia 3 de dezembro, no calendário oficial de Lajeado, estava agendado mais um baile do Projeto Conviver, no Ginásio da Associação de Moradores do Universitário.
De acordo com Sueli Agostini, coordenadora do projeto, o baile é um sucesso entre os 22 grupos de idosos que o programa alcança na cidade: “Os bailes são resultado do trabalho deles mesmo. Eles organizam a festa desde o seu inicio e determinam tudo.”
Esse envolvimento, segundo ela, resulta também nas viagens e passeios que eles realizam com a renda dos bailes. Cada um dos grupos organiza um evento e eles até já recepcionam grupos de outras cidades. “Com este envolvimento todo, eles trocam os remédios pelas atividades que também se compõe de dança, coral, cerâmica e educação física. Desta forma, garante, eles aprendem a aceitar a sua idade, e redescobrem coisas que deixaram de fazer na sua juventude”, ensina.
Sueli diz que, assim como as famílias se preparam para receber um bebê, teriam que se preparar para o envelhecimento de seus familiares: “Este é um processo natural”. Ele relata que os idosos adoram o agrupamento e que o projeto iniciou em 1990 com três grupos e que hoje já envolve cerca de 2.500 pessoas e que os bailes já atraem até os jovens e não tem menos de 1.500 participantes.
Lajeado tem feito a sua parte, avalia a coordenadora que acrescenta que as igrejas possuem mais 15 grupos de pessoas da terceira idade.
Rosa Pitsch (MTb-5015)