Em audiência no dia 29 de abril com o prefeito de Soledade, Paulo Ricardo Cattaneo, o presidente da Federação, Milton Kempfer, a presidenta do SINDISAÚDE de Passo Fundo, Terezinha Perissinotto, e o secretário-geral da FEESSERS, Emerson Pacheco trataram sobre a crise do Hospital de Caridade Frei Clemente.
Eles entregaram um documento, onde denunciam a situação vivida pelas funcionários pela falta de mão-de-obra na instituição e solicitam mudanças na gestão da Associação que a dirige.
De acordo com o documento, funcionários da enfermagem estão assumindo três setores, com uma média de 18 a 20 pacientes ao mesmo tempo, em um plantão de 12hs.
Preocupados com a situação os trabalhadores alegam não poder prestar um atendimento adequado aos pacientes. O caso mais grave refere-se a criação de um leito de isolamento, onde o paciente veio a óbito, enquanto o funcionário teria que atender ao mesmo tempo dois outros postos.
O isolamento, observam os dirigentes, teria que dispor de um funcionário com dedicação exclusiva devido à contaminação, não podendo sair do local por perigo de contaminar outros pacientes.
Outros aspectos como o fechamento da farmácia à noite, falta de cobertores, lençóis, travesseiros e material de material de uso da enfermagem ou de péssima qualidade, também tem sido apontados pelos profissionais.
De acordo com o documento, no turno da noite sete funcionários o hospital possui dez postos que precisam ser e no turno da noite sete funcionários tem que assumir estes.
Todas estas situações foram anteriormente encaminhadas à supervisão–geral da enfermagem, sem que esta tenha tomado nenhuma providência.
A audiência foi acompanhada pelo vice-prefeito, Roberto Coletti, pelo secretário da Saúde Nélvio Tonatto e pelo chefe de gabinete Alisson Ferronatto dos Santos.
Rosa Pitsch (MTb-5015)