Centrais se reuniram com deputados para tratar do reajuste de apenas 7,7% proposto pelo governador Ranolfo Vieira Jr (PSDB)
A Federação dos Trabalhadores em Saúde do RS – FEESSERS se une a CUTRS e demais centrais, para a grande mobilização dos trabalhadores em busca de alteração da proposta do governdor Ranolfo Vieira Jr (PSDB), de reajustar em apenas 7,7% o piso regional, a partir de fevereiro de 2023 . Este percentual não repõe as perdas da inflação dos últimos anos e na visão dos dirigentes sindicais, representa “um calote nesta ferramenta de política pública para a distribuição de renda e redução das desigualdades”.
Presidente da FEESSERS, Milton Francisco Kempfer diz que vai mobilizar todos os sindicatos da saúde, para que participem das atividades e falem com os seus deputados atuais e eleitos, buscando a alteração da proposta.Na manhã de ontem, 22, a CUT-RS e outras centrais sindicais participaram de conversa com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdeci Oliveira (PT), e o coordenador da Frente Parlamentar do Piso Salarial Regional, deputado Luiz Fernando Mainardi (PT).
No encontro foram discutidas alternativas para alterar o projeto de lei encaminhado pelo governo do Estado.Além da CUT, estiveram presentes dirigentes da CTB, Força Sindical, Intersindical e UGT.Atualmente as cinco faixas salariais do piso regional variam de R$ 1.305,56 a R$ 1.654,50. Com o reajuste de 7,7%, os valores ficariam de R$ 1.406,09 a R$ 1.781,90.
Mesmo assim, o RS continuaria na lanterna, pagando o mais baixo piso regional entre os três estados do Sul do Brasil. ReivindicaçãoA reivindicação das centrais, entregue ao governo estadual em 15 de fevereiro, é de 15,58% para repor as perdas inflacionárias de 2021 e a de 2019, que não foi paga em 2020. O pagamento deve ser retroativo a 1º de fevereiro deste ano, data-base do chamado piso regional.Fonte: CUT RSFotos: Joaquim Moura / Assembleia Legislativa