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FRENTE PARLAMENTAR DOS TRABALHADORES DA SAÚDE

Lançada no dia 08 de abril, os integrantes da Frente Parlamentar dos Trabalhadores se reuniram nesta tarde (13/05) com a secretária de saúde do governo estadual, Arita Bergmann. A Frente é coordenada pela Deputada Estadual do PSOL, Luciana Genro. Representando os mais de 100 mil trabalhadores da saúde, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Saúde do RS – FEESSERS, Milton kempfer estava presente e lembrou que a entidade foi incluída, a partir da audiência com a deputada, onde foi entregue um documento com o diagnóstico dos principais problemas que os profissionais vêm enfrentando.

Também compõem a Frente Parlamentar o Sindisaúde Porto Alegre, e os sindicatos dos Farmacêuticos, Técnicos em Radiologia e Enfermeiros. O objetivo da audiência, foi o de buscar a participação dos trabalhadores em um grupo de trabalho que trata sobre os atrasos nos repasses dos recursos aos municípios e aos hospitais.

Além disso, a deputada Luciana Genro informou que vai propor a realização de audiências públicas sobre o parcelamento de salário dos servidores, sobre as condições de trabalho e de saúde mental dos trabalhadores e sobre as gestões e terceirizações que ameaçam o serviço público de saúde. A falta de investimento do poder público na saúde afeta não só o atendimento da população, mas também os trabalhadores.
COBRANÇA
Milton Kempfer cobreu da secretária, a apresentação de um cálculo de custo hospitalar, para que todos possam saber a realidade dos hospitais. Também foi cobrada a solução para os contratos dos hospitais, ao que foi respondido pela secretária, que a solução foi a liberação do empréstimo via Funafir, com aval do estado e que não tem dinheiro, “mas os repasses estão normalizados” assegurou e aproveitou para pedir que os sindicatos sejam mais presentes nos conselhos.

HOSPITAL REGIONAL

Quanto à construção de hospitais regionais, uma grande preocupação da FEESSERS, como o de Palmeira das Missões que aguarda há anos os encaminhados finais, Arita Bergmann diz que o projeto prevê orçamento para construção e manutenção, mas que uma conversa esclarecedora com os deputados poderá ajudar no entendimento do processo. Para Milton “o problema maior é o custeio, porque obras são fáceis, manter é que é difícil”, diz.