Foi de pouco mais de 4% – o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – a proposta de reajuste salarial para os trabalhadores dos 30 hospitais filantrópicos da base do SINDISAÚDE de Passo Fundo para frustração das cinco diretoras presentes à primeira reunião com representantes do SINDIBERF, hoje (09/05) pela manhã no Hospital da Cidade.
A proposta não chega nem perto dos 10% pedidos pelo SINDISAÚDE, reclamou a presidente Terezinha Perissinotto, para quem a categoria já teve muitas perdas econômicas com os 9.83% do Acordo Coletivo firmado em 2016, cuja última parcela foi paga apenas no final de janeiro deste ano.
Para apresentar a proposta para a categoria, será realizada uma assembleia antes do dia 23 de maio, quando um novo encontro, na sede do sindicato, deve definir o percentual. A ideia é de avançar no índice e manter o reajuste integral a partir de 1º de Maio.
Outros pontos da proposta entregue pelo SINDISAÚDE para a patronal incluí ainda adicional noturno até o término da jornada; adicional de insalubridade sobre o Piso Regional; jornada de 36 horas semanais para quem fizer plantões; atestado de filhos com acompanhamento em casa; prazo de recebimento de atestado e aceitação de entrega por terceiros: local para repouso, refeitórios e vestiários; uniformes completos e uma cláusula regrando a troca de turnos.
Neste primeiro encontro estiveram presentes pelo SINDISAÚDE além de Terezinha, Maria Tedesco, Fabiana Biondo, Dionisa Santos e Marinês Pandolfo e o assessor jurídico Everton de Ré. Pelo SINDIBERF compareceram a assessora jurídica Cristiane Paim e representantes do HSVP, do Hospital da Cidade, Comunitário de Sarandi, Santo Antônio de Tapejara, Frei Clemente de Soledade, Santa Lúcia de Casca e Notre Dame de Espumoso.