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SARTORI DEIXA DE INVESTIR EM SAÚDE E AUMENTA A DIVIDA DO ESTADO

Com suas chamadas medidas de arrocho fiscal, o Governo Sartori vai endividar mais ainda o Estado. A conclusão é de estudo apresentado ontem (16/03) à tarde na reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Serviços Públicos. Presente ao evento, o presidente da FEESSERS, Milton Kempfer,
relata que os três anos em quem o estado não esta pagando a dívida vai custar aos gaúchos mais R$ 25 bilhões. “Hoje, o Estado deve R$ 55 bilhões à União e, até ao final do governo, deverá R$ 80 bilhões”, observa Milton. Para ele outro agravante é que a dívida começará a ser paga só em 2020 e levará 20 anos para ser quitada.
Presidida pela deputada Stela Farias (PT), a Frente Parlamentar
avalia que o Piratini está deixando de investir em saúde, educação e segurança, aumentou impostos e a receita do estado, mas não esta gerando empregos, nem investimentos.
De acordo com estimativas, a partir de 2020, o desembolso do Estado para o governo federal vai saltar dos atuais R$ 200 milhões para R$ 333 milhões, num total anual de R$ 4 bilhões.
Caso aplicasse a Lei Kandir, como o governo mineiro questionou na Justiça, o RS seria credor de 43 bilhões com a União. Fazendo a compensação entre o que deve e o que tem a receber, o Estado diminuiria a dívida para menos de 10 bilhões.
A Frente Parlamentar em Defesa dos Serviços Públicos reuniu-se com a representação de cerca de 30 entidades, entre elas a FEESSERS e, no encontro, Stela Farias relatou as agendas realizadas em Brasília e São Paulo, sob a liderança do presidente da ALRS, Edegar Pretto (PT), para acelerar o processo de regulamentação da compensação das perdas da Lei Kandir aos estados exportadores. A diretora da FEESSERS, Jucelaine Machado de Almeida, também compareceu à agenda realizada no Espaço de Convergência.