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TRABALHADORES DA SAÚDE VÃO A BRASÍLIA EM NOME DA CATEGORIA

FEESSERS E SINDISAÚDES FILIADOS lotam ônibus por Nenhum Direito a Menos; Fora Temer e Diretas Já

Engajada no ato Diretas Já/Fora Temer/Nenhum Direito a Menos chamado pela CUT para o dia 24/05, em Brasília, a Federação dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Sul – FEESSERS e os Sindisaúdes filiados seguem rumo à Capital Federal às 18h de hoje (22/05). A FEESSERS lotou um ônibus com 40 trabalhadores da área, que passarão dois dias na estrada na ida e na volta, para na quarta-feira exercerem a cidadania.

A mobilização tem o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde – CNTS e todos ficarão alojados no estádio Mané Garrincha. Para o presidente da federação Milton Kempfer, somente a forte mobilização das ruas poderá garantir tanto a queda do presidente do golpe, quanto à retirada da pauta das reformas da previdência e trabalhista.

No entanto, a tendência, infelizmente, é a situação piorar de forma insustentável, caso as reformas propostas (agora estancadas temporariamente) pelo governo TEMER sejam aprovadas. Tais como: negociado sobre legislado, férias parceladas, jornada acima das oito (08) horas diárias e intervalo diminuído ou aumentado.

Da mesma forma, caso não se consiga barrar o processo com a mobilização efetiva, teremos perdas irreparáveis com a Reforma da Previdência com previsão de idade mínima de 65 anos e tempo de contribuição de 49 anos, argumenta o presidente Milton Kempfer. Lembrando que nossa categoria é formada por 85% de mulheres, que trabalham em condições insalubres e sob pressão constante, o que lhes garante o direito a aposentadoria especial. Condição que deverá ser extinta na atual proposta.

A federação e os sindisaúdes representam mais de 100 mil trabalhadores, sendo 85% mulheres, e a grande maioria são funcionários de Santas Casas e hospitais filantrópicos. Também representam funcionários das cooperativas médicas e terceirizados por empresas e fundações, criadas com a finalidade de administrar de forma terceirizada e quarteirizada hospitais e serviços de saúde, tais como UPAS e Centros de Saúde.